.

"Não basta que os resultados das Investigações sejam conhecidos. elaborados e aplicados por alguns poucos especialistas. Se os conhecimentos científicos limitam-se a um pequeno grupo de homens, debilita-se mentalidade filosófica de um povo, que assim caminha para o seu empobrecimento espiritual". Albert Einstein

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Projeto Guará registra aumento de indivíduos no litoral do Paraná

O projeto "Retorno do guará, Eudocimus ruber, ao litoral do Paraná: relevância ecológica e implicações conservacionistas" desenvolvido pelo Centro de Estudos do Mar CEM/UFPR Professor Ricardo Krul e equipe, através do Instituto Guará e com apoio da Fundação O Boticário registrou um aumento de indivíduos de Guarás em 14 sítios de alimentação e alguns de repouso e de deslocamento.
As áreas de forrageio apresentam-se bem conservadas e pode ser um dos motivos de haver um aumento da reprodução, haja vista que o Guará (Eudocimus ruber) é considerado em extinção no Paraná.
No momento o projeto está trabalhando com as comunidades ribeirinhas do litoral paranaense afim de ações socioambientais que possam conciliar conhecimento com a preservação das áreas e consequentemente da espécie.
Abaixo fotos dos Guarás.

Abraços Coletivos!
Kellyton


Oficina de rede gestora debate corredor de biodiversidade do rio Paraná

Oficina de rede gestora debate corredor de biodiversidade do rio Paraná
Texto e fotos: Djalma Weffort*

Com a finalidade de delimitar o mapa referência do corredor de biodiversidade do rio Paraná, definir áreas prioritárias para a implantação de corredores ecológicos e fortalecer a rede gestora (a qual o Instituto Guará faz parte por desenvolver ações socioambientais em áreas do rio Paraná), instituições de ensino e pesquisa, sociedade civil, governo, universidades, empresas do setor privado e companhias energéticas reuniram-se, na última segunda e terça-feira (11 e 12/04), na Estação Ecológica do Caiuá, em Diamante do Norte, no Paraná. Durante os dois dias os participantes da oficina debruçaram-se prioritariamente sobre as chamadas porções ‘central’ e ‘norte’ do corredor de biodiversidade que se estende desde os formadores do rio Paraná, nos estados de Goiás e Minas Gerais, e segue até o Rio Grande do Sul, passando pelo Parque Nacional de Iguaçú, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
“Como o corredor possui uma área de abrangência de 62.000 km², que engloba vários estados do sul e sudeste do Brasil, precisamos subdividir os trabalhos da oficina para garantir a participação e representatividade dos atores que atuam nessa ecoregião,” explica Jair Pelegrin, do Instituto Maytenus. Outro encontro já havia sido realizado, em 7 de 8 de abril, em Foz do Iguaçú, onde os participantes debateram a ‘porção sul’ do corredor, estendendo-se até o Parque Estadual do Turvo, no Rio Grande do Sul. Segundo Pelegrin, “a apropriação do projeto pela rede gestora é fundamental para a continuidade do projeto, após o seu término, em dezembro de 2012.”
De acordo com Marcelo Limont, do Mater Natura, que moderou os trabalhos da oficina, o encontro serviu também para apresentação dos planos de ação do projeto (políticas públicas, conservação, desenvolvimento sustentável, segurança alimentar e espaços de participação) e do banco de dados que vai funcionar como um tutorial dos estudos de pesquisas, mapas, endereços, biblioteca e demais produtos produzidos pelo projeto.

Projeto – O projeto Ações de Governança Participativa no Corredor de Biodiversidade do rio Paraná – Bioma Mata Atlântica tem como principal objetivo um criar um modelo de gestão bioregional integrado com base sustentável, considerando a biologia da conservação e o manejo da paisagem. Proposto por um consórcio de instituições, o projeto está sendo construído participativamente com os setores da sociedade que trabalham com pesquisa científica, boas práticas de segurança alimentar e que possam potencializar e replicar estrategicamente as ações de conservação e a autogestão.
São instituições consorciadas o Instituto Maytenus, proponente do projeto, Apoena - Associação em Defesa do rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar, CESP – Companhia Energética de São Paulo, IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, Itaipu Binacional, Mater Natura, Pró-Carnívoros e Secretaria do Meio Ambiente do Paraná – SEMA/IAP. O projeto é financiado pelo Ministério do Meio Ambiente por meio do Programa Demonstrativo da Mata Atlântica – PDA /PPG7 – Componente “Mata Atlântica”.

*Colaborou: Carolina Muller