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"Não basta que os resultados das Investigações sejam conhecidos. elaborados e aplicados por alguns poucos especialistas. Se os conhecimentos científicos limitam-se a um pequeno grupo de homens, debilita-se mentalidade filosófica de um povo, que assim caminha para o seu empobrecimento espiritual". Albert Einstein

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Oficina de rede gestora debate corredor de biodiversidade do rio Paraná

Oficina de rede gestora debate corredor de biodiversidade do rio Paraná
Texto e fotos: Djalma Weffort*

Com a finalidade de delimitar o mapa referência do corredor de biodiversidade do rio Paraná, definir áreas prioritárias para a implantação de corredores ecológicos e fortalecer a rede gestora (a qual o Instituto Guará faz parte por desenvolver ações socioambientais em áreas do rio Paraná), instituições de ensino e pesquisa, sociedade civil, governo, universidades, empresas do setor privado e companhias energéticas reuniram-se, na última segunda e terça-feira (11 e 12/04), na Estação Ecológica do Caiuá, em Diamante do Norte, no Paraná. Durante os dois dias os participantes da oficina debruçaram-se prioritariamente sobre as chamadas porções ‘central’ e ‘norte’ do corredor de biodiversidade que se estende desde os formadores do rio Paraná, nos estados de Goiás e Minas Gerais, e segue até o Rio Grande do Sul, passando pelo Parque Nacional de Iguaçú, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
“Como o corredor possui uma área de abrangência de 62.000 km², que engloba vários estados do sul e sudeste do Brasil, precisamos subdividir os trabalhos da oficina para garantir a participação e representatividade dos atores que atuam nessa ecoregião,” explica Jair Pelegrin, do Instituto Maytenus. Outro encontro já havia sido realizado, em 7 de 8 de abril, em Foz do Iguaçú, onde os participantes debateram a ‘porção sul’ do corredor, estendendo-se até o Parque Estadual do Turvo, no Rio Grande do Sul. Segundo Pelegrin, “a apropriação do projeto pela rede gestora é fundamental para a continuidade do projeto, após o seu término, em dezembro de 2012.”
De acordo com Marcelo Limont, do Mater Natura, que moderou os trabalhos da oficina, o encontro serviu também para apresentação dos planos de ação do projeto (políticas públicas, conservação, desenvolvimento sustentável, segurança alimentar e espaços de participação) e do banco de dados que vai funcionar como um tutorial dos estudos de pesquisas, mapas, endereços, biblioteca e demais produtos produzidos pelo projeto.

Projeto – O projeto Ações de Governança Participativa no Corredor de Biodiversidade do rio Paraná – Bioma Mata Atlântica tem como principal objetivo um criar um modelo de gestão bioregional integrado com base sustentável, considerando a biologia da conservação e o manejo da paisagem. Proposto por um consórcio de instituições, o projeto está sendo construído participativamente com os setores da sociedade que trabalham com pesquisa científica, boas práticas de segurança alimentar e que possam potencializar e replicar estrategicamente as ações de conservação e a autogestão.
São instituições consorciadas o Instituto Maytenus, proponente do projeto, Apoena - Associação em Defesa do rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar, CESP – Companhia Energética de São Paulo, IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, Itaipu Binacional, Mater Natura, Pró-Carnívoros e Secretaria do Meio Ambiente do Paraná – SEMA/IAP. O projeto é financiado pelo Ministério do Meio Ambiente por meio do Programa Demonstrativo da Mata Atlântica – PDA /PPG7 – Componente “Mata Atlântica”.

*Colaborou: Carolina Muller

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