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"Não basta que os resultados das Investigações sejam conhecidos. elaborados e aplicados por alguns poucos especialistas. Se os conhecimentos científicos limitam-se a um pequeno grupo de homens, debilita-se mentalidade filosófica de um povo, que assim caminha para o seu empobrecimento espiritual". Albert Einstein

terça-feira, 27 de julho de 2010

Momentos, Sentimentos e Emoções, Oficina de Educação Ambiental, Proj. Juriti












"Somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos"

Produtos Oficina Educação Ambiental na Escola Proj. Juriti

Entre os eixos estruturantes do projeto Juriti, financiado pelo CASA/EGP e com parcerias do Coletivo Jovem pelo Meio Ambiente CJ Arenito Caiuá, Instituto Ambiental do Paraná IAP regional de Paranavaí, Prefeitura Municipal de Querência do Norte e Rede de Monitores Ambientais dos Corredores de Biodiversidade REMAVOU (Centro de Referência Estação Ecológica do Caiuá), está a realização da Educação Ambiental (E.A.) no Colégio Centrão. Prevendo trabalhar uma educação ambiental participativa que proporcione um dia a dia mais criativo e dinâmico na escola, o projeto iniciou as atividades de E.A. na Oficina de Futuro através da metodologia da "Árvore dos Sonhos" com alunos e professores e foi elaborado um plano de trabalho para as ações de educação ambiental com a escola.
Após ter trabalhado educomunicação e biodiversidade local entendendo que havia necessidade de estruturar uma educação ambiental que não fosse somente pontual, elaborou e executou-se a primeira oficina de educação ambiental para os professores, diretores e funcionários do Colégio Centrão.

A mesma foi realizada nas dependências do Colégio Centrão na data do dia 23 de Julho tendo o objetivo de instrumentalizar a comunidade escolar com ferramentas de uma educação ambiental contínua, participativa, construtiva, crítica, transformadora e emancipatória.

Figura 01: Foto dos participantes da Oficina construindo o contrato de convivência.
Afim de promover integração dos participantes e valorização do educador, realizou-se para iniciar as atividades a Vivência "Cuidando do Cuidador" com troca de saberes, resgate cultural e imerção psicopedagógica utilizando técnicas de Andragogia para o aprendizado adulto.

Figura 02: Foto da Vivência "Cuidando do Cuidador".

Posterior, com o intuíto de contextualização: "Qual Meio Ambiente estamos falando" e da visualização da crise ambiental como evidência de uma crise civilizatória conhecendo um pouco do processo histórico de uso e apropriação dos recursos naturais foi trabalhado o texto do Prof. José Silva Quintas "A questão Ambiental: Um pouco de História não faz mal a ninguém" através da metodologia do EDG (Estudo Dirigido em Grupo).

Feito a apresentação e discussão dos grupos para complementar a atividade foi realizado o estudo do curta "História das Coisas" e realizada uma roda de conversa a luz do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis.

Figura 03: Foto do trabalho em um dos grupos na discussão do texto "A questão ambiental: Um pouco de História não Faz mal a ninguém".

Já inseridos na Educação Ambiental os grupos desenvolveram a introdução e conceituação do tema através de um estudo de caso do Livro "Gestão Ambiental Pública" e das várias identidades da Educação Ambiental Brasileira com ênfoque para a Educação Ambiental Crítica, Transformadora e Emancipatória e Ecopedagogia (textos e livros de José Silva Quintas, Carlos Frederico B. Loureiro e Carlos Brandão).

Em plenária utilizando a metodologia do Planejamento Participativo e Modelo Colaborativo fez-se a iniciação do Plano de Ação para a Educação Ambiental do Colégio Centrão tendo como norte a Agenda 21, o Conselho Escolar e Comunitário, Grêmio Estudantil, a formação da Comissão de Qualidade de Vida e Meio Ambiente COMVIDA, Educomunicação, Conferência Escolar de Meio Ambiente, Conflitos socioambientais locais, etc. O plano de ação está em construção e pretende-se, posterior longo processo participativo, utilizá-lo para que a Educação Ambiental seja de fato parte da vida de todos no Colégio Centrão, Porto Natal, Município de Querência do Norte/PR.

Figura 04: Foto dos participantes na construção coletiva do Plano de Ação de Educação Ambiental do Colégio Centrão.

Finalizamos considerando que a Educação, antes de ser um procedimento formal de escolarização, é um processo livre, em tese, de relação entre pessoas e grupos, que busca maneiras para reproduzir e/ou recriar aquilo que é comum, seja como trabalho ou estilo de vida, a uma sociedade, grupo ou classe social (portanto não deve ser romântica como aplicada muitas vezes na Educação Ambiental em si).

Dentro desse amplo cenário em que nos movemos, a educação ambiental é definida como uma práxis educativa e social que tem por finalidade a construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que possibilitem o entendimento da realidade de vida e a atuação lúcida e responsável de atores sociais individuais e coletivos no ambiente. Dessa forma, podemos afirmar que, para a real transformação do quadro de crise em que vivemos, a educação ambiental, por definição, é elemento estratégico na formação de ampla consciência crítica das relações sociais e de produção que situam a inserção humana na natureza. Essa consciência é entendida no sentido proposto por Paulo Freire que implica o movimento dialógico entre o desvelamento crítico e a ação social transformadora, segundo o princípio de que seres humanos se educam reciprocamente e são mediados pelo mundo.

Não se pode falar em sustentabilidade quando se tem modelos excludentes, participação e construção coletiva são caminhos bem suscedidos para uma sociedade sustentável.

A Oficina proporcionou a permuta de muitos saberes e é apenas um primeiro passo para a construção de uma educação ambiental duradoura e criativa no Colégio Centrão. Parabéns a todos que participaram.

Por: Kellyton

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Atendida as primeiras expectativas do projeto Paranarte.

Foi realizado no dia 22 de maio o lançamento do Projeto Paranarte. Contando com a importante participação de artesãos e de autoridades locais, foram grandes as expectativas para as primeiras oficinas do projeto. A iniciativa tem como objetivo capacitar interessados em desenvolver o artesanato como fonte de renda, visto que Paranaguá é um importante roteiro turístico do Estado do Paraná. Oficinas como a realizada no mês de junho de couro de peixe, chamaram a atenção dos 20 futuros artesãos participantes do projeto. O projeto conta com a possibilidade que até meados de agosto, já tenha formado um grupo de 80 interessados em iniciar uma nova profissão, superando as expectativas iniciais. O sucesso do Projeto Paranarte vem da importante parceria junto à prefeitura de Paranaguá e do apoio da Petrobrás - desenvolvimento e cidadania e principalmente pela condução das oficinas, essas realizadas pelos próprios artesãos de Paranaguá.

Curiosidades do artesanato:

O artesanato produzido para fins de ornamentação, ou mesmo como utensílio doméstico, é produzido a milhões de anos. Os primeiros a iniciarem a atividade foram os homens pré-históricos, utilizando como materiais a argila, as pedras, ossos entre outros. O Artesanato é um conjunto de trabalhos manuais que requer destreza e habilidade artística, além de uma observação apurada da natureza.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Qual será o futuro das APPs?

Deputado negou que seu relatório aumente as áreas de risco em caso de enchentes e desastres naturais, como os que ocorreram em Alagoas e Pernambuco nas últimas semanas "As pessoas foram vítimas porque são pobres, não porque moram em APPs", disse Rebelo. Fonte: Folha.com

Ao contrario do deputado o secretario de recursos hídricos de Alagoas, possui uma opinião um pouco mais fundamentada, "foi muita chuva e muita gente morando na beira do rio, por isso o estrago." Fonte veja.abril.com.br publicado em 23/06/10

Uma das propostas de alterações do Código Florestal

A proposta de Rebelo cria uma nova categoria, a dos rios com menos de cinco metros de largura. Nessas, a mata ciliar deve ter 15 metros, com a possibilidade de ser reduzida para 7,5 metros. Fonte: www.ambientebrasil.com.br.

A lei em vigor prevê que os cursos de água com menos de dez metros de largura tenham uma faixa com largura mínima de 30 metros.

Enquanto continuar esse impasse, o futuro das APPs é incerto

Expedição do Instituto Guará registra indivíduos de uma das aves mais belas e ameaçadas do Brasil

O guará (Eudocimus ruber), ave de uma beleza única devido ao vermelho forte de sua plumagem, encontra-se ameaçada de extinção no Estado do Paraná. Por ser fortemente dependente de manguezais e ambientes de características semelhantes, às consequentes invasões imobiliárias, poluição, desmatamento e caça, deixam mais vulneráveis as condições de vida para as suas populações.

Com o apoio da Fundação o Boticário de Proteção a Natureza e do Centro de Estudos do Mar – CEM/UFPR, o projeto propõe acompanhar o retorno do guará ao litoral do Paraná, fato que não ocorria de maneira substancial há décadas. Diante desse quadro, estão sendo geradas informações referentes à biologia da espécie, principalmente em relação ao mapeamento das áreas de alimentação, repouso e reprodução. As aves já deram o ar da graça, e por estarem com uma bela coloração vermelho vivo, os pesquisadores esperam que as condições ambientais do litoral do Paraná, estejam favoráveis para a readaptação dos grupos avistados. Esperamos que as informações geradas pelo estudo possam embasar políticas públicas para conservação da espécie no Estado e de seu ambiente de ocorrência.

Curiosidades do guará:

Consideradas por muitos a ave mais espetacular do planeta, devido especialmente a sua magnífica coloração vermelho carmesim, o guará exibe sua elegância através de seu caminhar cuidadoso e de suas belas plumas quando alça vôo. Essa beleza é proveniente de seu próprio ambiente, em especial dos caranguejos. Os caranguejos, base de sua alimentação, possuem uma substância chamada carotenóide e é ela a responsável pela pigmentação das plumas dos guarás.