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terça-feira, 27 de julho de 2010
Produtos Oficina Educação Ambiental na Escola Proj. Juriti
A mesma foi realizada nas dependências do Colégio Centrão na data do dia 23 de Julho tendo o objetivo de instrumentalizar a comunidade escolar com ferramentas de uma educação ambiental contínua, participativa, construtiva, crítica, transformadora e emancipatória.


Figura 02: Foto da Vivência "Cuidando do Cuidador".
Posterior, com o intuíto de contextualização: "Qual Meio Ambiente estamos falando" e da visualização da crise ambiental como evidência de uma crise civilizatória conhecendo um pouco do processo histórico de uso e apropriação dos recursos naturais foi trabalhado o texto do Prof. José Silva Quintas "A questão Ambiental: Um pouco de História não faz mal a ninguém" através da metodologia do EDG (Estudo Dirigido em Grupo).
Feito a apresentação e discussão dos grupos para complementar a atividade foi realizado o estudo do curta "História das Coisas" e realizada uma roda de conversa a luz do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis.
Figura 03: Foto do trabalho em um dos grupos na discussão do texto "A questão ambiental: Um pouco de História não Faz mal a ninguém".
Já inseridos na Educação Ambiental os grupos desenvolveram a introdução e conceituação do tema através de um estudo de caso do Livro "Gestão Ambiental Pública" e das várias identidades da Educação Ambiental Brasileira com ênfoque para a Educação Ambiental Crítica, Transformadora e Emancipatória e Ecopedagogia (textos e livros de José Silva Quintas, Carlos Frederico B. Loureiro e Carlos Brandão).
Em plenária utilizando a metodologia do Planejamento Participativo e Modelo Colaborativo fez-se a iniciação do Plano de Ação para a Educação Ambiental do Colégio Centrão tendo como norte a Agenda 21, o Conselho Escolar e Comunitário, Grêmio Estudantil, a formação da Comissão de Qualidade de Vida e Meio Ambiente COMVIDA, Educomunicação, Conferência Escolar de Meio Ambiente, Conflitos socioambientais locais, etc. O plano de ação está em construção e pretende-se, posterior longo processo participativo, utilizá-lo para que a Educação Ambiental seja de fato parte da vida de todos no Colégio Centrão, Porto Natal, Município de Querência do Norte/PR.
Figura 04: Foto dos participantes na construção coletiva do Plano de Ação de Educação Ambiental do Colégio Centrão.
Finalizamos considerando que a Educação, antes de ser um procedimento formal de escolarização, é um processo livre, em tese, de relação entre pessoas e grupos, que busca maneiras para reproduzir e/ou recriar aquilo que é comum, seja como trabalho ou estilo de vida, a uma sociedade, grupo ou classe social (portanto não deve ser romântica como aplicada muitas vezes na Educação Ambiental em si).
Dentro desse amplo cenário em que nos movemos, a educação ambiental é definida como uma práxis educativa e social que tem por finalidade a construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que possibilitem o entendimento da realidade de vida e a atuação lúcida e responsável de atores sociais individuais e coletivos no ambiente. Dessa forma, podemos afirmar que, para a real transformação do quadro de crise em que vivemos, a educação ambiental, por definição, é elemento estratégico na formação de ampla consciência crítica das relações sociais e de produção que situam a inserção humana na natureza. Essa consciência é entendida no sentido proposto por Paulo Freire que implica o movimento dialógico entre o desvelamento crítico e a ação social transformadora, segundo o princípio de que seres humanos se educam reciprocamente e são mediados pelo mundo.
Não se pode falar em sustentabilidade quando se tem modelos excludentes, participação e construção coletiva são caminhos bem suscedidos para uma sociedade sustentável.
A Oficina proporcionou a permuta de muitos saberes e é apenas um primeiro passo para a construção de uma educação ambiental duradoura e criativa no Colégio Centrão. Parabéns a todos que participaram.
Por: Kellyton
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Foi realizado no dia 22 de maio o lançamento do Projeto Paranarte. Contando com a importante participação de artesãos e de autoridades locais, foram grandes as expectativas para as primeiras oficinas do projeto. A iniciativa tem como objetivo capacitar interessados em desenvolver o artesanato como fonte de renda, visto que Paranaguá é um importante roteiro turístico do Estado do Paraná. Oficinas como a realizada no mês de junho de couro de peixe, chamaram a atenção dos 20 futuros artesãos participantes do projeto. O projeto conta com a possibilidade que até meados de agosto, já tenha formado um grupo de 80 interessados em iniciar uma nova profissão, superando as expectativas iniciais. O sucesso do Projeto Paranarte vem da importante parceria junto à prefeitura de Paranaguá e do apoio da Petrobrás - desenvolvimento e cidadania e principalmente pela condução das oficinas, essas realizadas pelos próprios artesãos de Paranaguá.
Curiosidades do artesanato:
O artesanato produzido para fins de ornamentação, ou mesmo como utensílio doméstico, é produzido a milhões de anos. Os primeiros a iniciarem a atividade foram os homens pré-históricos, utilizando como materiais a argila, as pedras, ossos entre outros. O Artesanato é um conjunto de trabalhos manuais que requer destreza e habilidade artística, além de uma observação apurada da natureza.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Qual será o futuro das APPs?
Ao contrario do deputado o secretario de recursos hídricos de Alagoas, possui uma opinião um pouco mais fundamentada, "foi muita chuva e muita gente morando na beira do rio, por isso o estrago." Fonte veja.abril.com.br publicado em 23/06/10
Uma das propostas de alterações do Código Florestal
A proposta de Rebelo cria uma nova categoria, a dos rios com menos de cinco metros de largura. Nessas, a mata ciliar deve ter
A lei em vigor prevê que os cursos de água com menos de dez metros de largura tenham uma faixa com largura mínima de
Enquanto continuar esse impasse, o futuro das APPs é incerto
Expedição do Instituto Guará registra indivíduos de uma das aves mais belas e ameaçadas do Brasil
Com o apoio da Fundação o Boticário de Proteção a Natureza e do Centro de Estudos do Mar – CEM/UFPR, o projeto propõe acompanhar o retorno do guará ao litoral do Paraná, fato que não ocorria de maneira substancial há décadas. Diante desse quadro, estão sendo geradas informações referentes à biologia da espécie, principalmente em relação ao mapeamento das áreas de alimentação, repouso e reprodução. As aves já deram o ar da graça, e por estarem com uma bela coloração vermelho vivo, os pesquisadores esperam que as condições ambientais do litoral do Paraná, estejam favoráveis para a readaptação dos grupos avistados. Esperamos que as informações geradas pelo estudo possam embasar políticas públicas para conservação da espécie no Estado e de seu ambiente de ocorrência.
Curiosidades do guará:
Consideradas por muitos a ave mais espetacular do planeta, devido especialmente a sua magnífica coloração vermelho carmesim, o guará exibe sua elegância através de seu caminhar cuidadoso e de suas belas plumas quando alça vôo. Essa beleza é proveniente de seu próprio ambiente, em especial dos caranguejos. Os caranguejos, base de sua alimentação, possuem uma substância chamada carotenóide e é ela a responsável pela pigmentação das plumas dos guarás.